Aborto

Nas últimas semanas a palavra aborto tem se tornado um tanto comum aos nossos ouvidos e olhos. abortoBasta assistir um programa de televisão, passar em frente a uma banquinha de jornal ou acessar um site de notícias e lá está ela!

Tão comentado após o caso da menininha de 9 anos, que foi estuprada pelo padrasto em Pernambuco  e acabou grávida de gêmeos, e tão condenado pelo arcebispo da Igreja Católica no estado, o ESTUPRO é sim um assunto que nós, como sociedade devemos discutir. É sim um assunto para se falar dentro das Igrejas e um assunto do qual precisamos ter uma visão bíblica.

Nesses dias, ouvindo tanto essa notícia da menina pernambucana e assistindo reportagens diárias sobre a rede de pedofilia que as autoridades brasileiras tem investigado, tenho pensado muito sobre o assunto e questionado a mim mesma sobre minha posição como cristã diante desses fatos.

Não vou dar uma opinião pessoal nesse post, nem levantar bandeiras condenando o padrasto e apoiando o arcebispo, ou condenando o arcebispo e apoiando a lei que torna legal o aborto em caso de estupro… Mas, vou convidar a cada uma de vocês a pararem por um momento, livres de todas as suas opiniões pessoais, todas os seus valores próprios, histórias de vida, e a luz da Palavra de Deus encontrarem um equilíbrio quando o assunto é o Aborto!

Claro que como cristã não posso compactuar com o assassinato, com o ato de tirar a vida de um ser humano em formação, mas também, não posso achar que é vontade plena de Deus que uma menininha que 9 anos, cientificamente comprovado que não possui condições de gerar um bebê (quem dirá dois), leve uma gravidez a diante e ela mesma acabe morta!

Confesso a todas vocês que ainda não sei ao certo como pensar nesse caso específico, mas que com toda convicção do meu coração não sou a favor do aborto! Repito, não sei opinar ainda sobre esse caso da menina, mas sei afirmar que quanto ao aborto, de uma maneira banalizada, como uma forma de amenizar as consequências de um ato sexual irresponsável, como uma maneira egoísta de “acabar com um erro”, eu sou totalmente contra e entendo o quanto isso vai contra os princípios do Deus amoroso que se importa conosco!

Precisamos como Igreja, que se importa com o mundo fora das nossas paredes, que ama o Senhor, conversar em nossos cultos sobre assuntos como o aborto e a pedofilia. Com atitude de graça e perdão. Com uma cosmovisão bíblica e principalmente com amor.

Essa é a sociedade na qual temos vivido, na qual está inserida nossas Igrejas e a qual devemos servir. Precisamos voltar nossos corações a ela e agir a seu favor. Algo está muito errado! Ou você acha normal uma menininha de 9 anos grávida de gêmeos por causa de um  ato violento daquele que a deveria proteger?

Talvez isso esteja acontecendo porque a Igreja está muito preocupada com seus cultos regados a lindas canções e pregações atraentes…